UMA ANTIGA LUTA DE FAMÍLIAS NOS ESTADOS UNIDOS, COMO OS AMERICANOS FATURAM COM ISSO E O QUE A CIDADE DE MOSSORÓ TEM A VER COM ESTA HISTÓRIA
Autor – Rostand Medeiros – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte – IHGRN
No Brasil é comum associar as fratricidas brigas de entre clãs familiares como sendo uma prática basicamente entre nordestinos. Lerdo engano, pois brigas entre famílias, daquelas que deixaram (e que infelizmente ainda deixam) a terra bem encharcada de sangue não é uma exclusividade nordestina de forma alguma. Outros podem imaginar que este tipo de conflito é coisa típica dos povos latinos, que possuem sangue quente. Valendo isso tanto para os europeus do sul, como para seus descendentes que vivem abaixo da linha do equador, aqui pelas Américas.
Esse é outro engano. As brigas de famílias ocorreram (e ainda ocorrem) em várias partes do mundo. Basta inserir no contexto a fraca atuação do poder judiciário, um naco de corrupção, associada a questões de honra, luta por terras, exploração de recursos naturais, ampliação de poder político e inúmeros outros fatores que as mortes logo ocorrem.
Nos Estados Unidos, na última metade do século XIX, a luta entre os clãs Hatfield e McCoy entrou para o imaginário desta nação. Até hoje, a simples menção de seus nomes desperta visões de uma briga de família sem lei e totalmente inflexível. Para os americanos, os nomes Hatfield e McCoy evocam cenas de armas em punho, parentes que teimam em defender os membros de seus grupos familiares, inflamando ressentimentos amargos que abrangem gerações.
A rivalidade entrou para o folclore americano como figura de metonímia para qualquer luta amarga entre partidos rivais e um símbolo para as questões de honra de família, a justiça e vingança. A luta até hoje é relembrada em várias formas de entretenimento, incluindo livros, músicas e filmes de Hollywood. Recentemente uma série televisiva trouxe novamente o tema para as telinhas.
Mas afinal quem eram os Hatfields e McCoys? Qual foi a origem desse conflito cruel? E o que ficou disso?
Quem eram, onde viviam, o que faziam…
É aceito por grande parte dos pesquisadores nos Estados Unidos que esta briga durou de 1863 a 1891, envolvendo a família Hatfield, do estado da West Virginia, e os McCoy, do Kentucky. Todos habitavam as respectivas fronteiras de seus estados, separados pelo Rios Tug e Big Sandy. Os Hatfields de West Virginia habitavam o Condado de Logan e eram liderados por William Anderson Hatfield, conhecido como “Devil Anse”, enquanto os McCoys vivam no Condado de Pike County, no Kentucky e estavam sob a liderança de Randolph McCoy.
Os pesquisadores americanos apontam que os Hatfields eram mais ricos do que os McCoys e possuíam fortes ligações com os meios políticos. Apesar de não possuir uma condição financeira tão próspera, Randolph McCoy tinha uma boa propriedade e gado. Para outros pesquisadores os dois clãs familiares eram na verdade concorrentes na indústria madeireira, que também contribuiu para o seu desgosto mútuo. Como consequência da briga, diz-se que ambas as famílias perderam muito de sua riqueza, mas durante a luta e muito antes, as famílias foram bem sucedidas e eram considerados membros respeitáveis em suas comunidades.
Os Hatfield trabalhavam principalmente com a extração de madeira, mas eles empregavam muitos membros da família McCoy em seus negócios. Consta que neste conflito a lealdade familiar foi muitas vezes determinada não apenas pelo sangue, mas pelo emprego e pela proximidade entre as pessoas. Pois membros das duas famílias em luta já se misturavam através de casamentos antes da briga se iniciar.
O Fator Guerra Civil
Os McCoy eram descendentes de irlandeses e os Hatfields são originários da Inglaterra e durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) a maioria dos membros destes clãs familiares lutaram pela Confederação, ou seja, pelos estados do sul, liderados pelo general Robert E. Lee. Eram aquelas tropas que aparecem nos filmes de Hollywood com um desbotado uniforme cinza e foram os derrotados neste terrível conflito entre irmãos de uma mesma nação.
Dizem que toda família tem sempre um dos seus membros que dá na cabeça a ideia de ser diferente. Isso aconteceu com Asa Harmon McCoy, que não sei o porquê decidiu servir nas tropas da União, os exércitos dos estados do norte, comandados pelo general Ulysses S. Grant, que usavam uniformes azuis e foram os vencedores.
O fim da Guerra Civil não significou uma paz imediata e muitos ressentimentos pairavam no ar.
Muitos ex-soldados Confederados que não foram feitos prisioneiros, passaram a perseguir qualquer um ex-soldado da União que estivessem de uniforme azul, de preferência em menor número e desarmados.
Muitos ex-soldados eram viajantes, que ao passar nas terras do sul eram caçados impiedosamente e a violência era real. Na região de fronteira entre West Virginia e Kentucky, um grupo de ex-soldados sulistas, que se autodenominavam “Logan Wildcats”, praticavam esses atos de covardia gratuita contra antigos membros da União e os ânimos se acirraram com posteriores investigações realizadas pelas autoridades.
Asa Harmon McCoy havia sido dispensado do exército nortista por causa de uma perna quebrada. Ele voltou para sua casa e logo recebeu um aviso que poderia esperar uma visita dos Wildcats. Assustado, Harmon se escondeu em uma caverna e alimentos eram levados até ele pelos seus familiares. Mas os Wildcats descobriram o seu esconderijo e o mataram em 7 de janeiro de 1865.
De início recaiu sobre William Hatfield a suspeita de participação neste crime, mas depois foi confirmado que ele estava doente em sua casa. Acreditava-se amplamente que o seu tio Jim Vance, um membro dos Wildcats, estava entre os que mataram Harmon. O interessante é que Jim Vance sequer participou da Guerra Civil como soldado Confederado.
Eventualmente o caso foi deixado de lado e nenhum suspeito foi levado a julgamento.
Um Porco Participa da Briga
Embora alguns pesquisadores do conflito tenham a ideia que a morte de Asa tenha iniciado a famosa briga, a maioria dos historiadores aponta este incidente como um evento independente. Tanto que depois da morte de Harmon, o clã McCoy não retaliou.
Acreditasse que isso ocorreu por que parte da família McCoy não aceitava o fato de Asa Harmon McCoy haver servido na União e que esta decisão fatalmente lhe trouxe consequências.
As relações entre as duas famílias começou a azedar de verdade 13 anos depois e tudo teve início com uma questão aparentemente pequena: a disputa de um porco.
Randolph McCoy acusou Floyd Hatfield, um primo de William Hatfield, de roubar um de seus porcos, uma mercadoria valiosa em uma região pobre. Os Hatfields alegavam que o animal lhes pertencia por se encontrar em suas terras. Já os McCoys opuseram, dizendo que as certas marcas existentes nas orelhas do gordo quadrupede eram tradicionalmente feitas por eles.
Esta questão tão besta e ridícula acabou em um julgamento. Este ocorreu em território McCoy, mas foi presidida por um primo de William Hatfield, o Juiz de Paz Anderson Hatfield. É chamado para depor como testemunha Bill Staton, um parente dos McCoy, mas casado com uma Hatfield. Para complicar o meio de campo, Staton testemunhou em favor Floyd Hatfield e os McCoys ficaram furiosos quando este foi absolvido das acusações que pesavam contra ele.
Dois anos depois, mais precisamente em junho de 1880, Staton foi violentamente morto em uma briga com Sam e Paris McCoy, sobrinhos de Randolph. Eles foram julgados pelo assassinato, mas foram absolvidos por razões de autodefesa.
Muitos apontam que este infame julgamento fez com as duas aguerridas famílias, que há muito tempo interagiam, vivam e trabalhavam juntas, estavam definitivamente seguindo para o caminho das armas.
Um Toque de Romance Trágico
Em uma história que mistura tantas emoções, não poderia faltar uma pitada de romance do tipo Romeu e Julieta.
Poucos meses depois do assassinato de Bill Staton, em um encontro local para a realização de uma eleição, Johnse Hatfield, o filho de 18 anos de idade de William Hatfield, começou um romance com Roseanna McCoy, filha de Randolph.
De acordo com relatos, Johnse e Roseanna desapareceram por horas durante a eleição. Supostamente temendo represálias de sua família por estar entre os Hatfields, Roseanna permaneceu na residência desses por um período de tempo, atraindo a ira dos McCoys. Quando Roseanna ouviu rumores de que alguns membros da sua família tinham planos de lhe pegar a força na casa dos Hatfields, ela voltou sozinha, mas estava grávida de Johnse.
Seu pai estava tão chateado que se recusou a olhar, ou até mesmo falar com ela. Roseana foi morar com sua tia Betty McCoy. Como Johnse Hatfield continuou a visitar Roseana na casa de sua tia, aumentou a ira de sua família contra ela.
Logo este idílio de amor iria ter outros desdobramentos.
Quando o casal tentou retomar seu relacionamento, Johnse Hatfield foi preso pelos filhos de Randolph McCoy. Quando Roseanna soube que seu amado estava cativo de seus irmãos, ela seguiu de cavalo, a meia-noite, desesperada para alertar William Hatfield do fato. Este imediatamente organizou uma equipe de resgate com seus parentes. Estes cercaram o local onde os irmãos McCoy estavam e resgataram Johnse de volta para West Virginia.
Apesar de Roseanna fazer este grande favor a Johnse Hatfield, outro ato visto como uma nova traição por parte de sua família, em maio de 1881 ele a abandonou gravida e se juntou com Nancy McCoy, prima de Roseanna.
Consta que o bebê morreu com tenra idade e as atribulações ocasionadas pelas decisões de Roseanna, lhe ocasionaram um ataque cardíaco que a matou em 1889, quando tinha entre 29 ou 30 anos de idade.
Sangue no Dia da Eleição
Para muitos pesquisadores, tudo o que havia acontecido entre as famílias não significou nada diante do verdadeiro ponto de viragem desta disputa; a morte de Ellison Hatfield.
De acordo com a maioria dos registros históricos, o fato ocorreu em outro dia de eleição local, em agosto de 1882. Três dos filhos de Randolph McCoy, Tolbert, Pharmer e Bud iniciaram uma violenta briga com dois irmãos de William Hatfield. A luta logo se tornou um caos, com um os McCoy esfaqueando Ellison Hatfield 26 vezes e depois o baleando pelas costas.
A história real aponta que os irmãos McCoy foram inicialmente presos e estavam sendo levados para Pikeville, onde seriam julgados. William Hatfield organizou um grande grupo de seguidores e interceptou os policiais antes de chegarem Pikeville. Os McCoy foram levados à força para West Virginia com a intenção de aguardar o que aconteceria com o convalescente Ellison Hatfield.
Quando este morreu, o destino dos rapazes ficou definitivamente selado.
Apesar de uma tentativa infrutífera de Sarah McCoy, a mãe dos garotos, em apelar pela vida dos filhos, chegando até mesmo a se ajoelhar diante de William Hatfield, os membros desta família amarraram os três McCoys em algumas árvores e os fuzilaram com mais de 50 tiros.
Descendentes de William Hatfield, convenientemente apontam em sites que seu antepassado comandou esta execução sumária porque ele não confiava no sistema judicial e temia que eles fossem libertados sem punição pela morte de seu irmão. Fico imaginando se essa moda pega aqui no Brasil!
Bom, embora os Hatfields estivessem satisfeitos com a vingança, a lei pensava de forma contrária. Logo 20 homens da família foram acusados de assassinato, incluindo William Hatfield e seus filhos.
Apesar das acusações, os Hatfields iludiram as autoridades, deixando os McCoys fervendo de raiva e indignação pelo clã rival estar livre. A questão aqui reside no fato de cada um dos 50 estados da terra do Tio Sam possuir legislação própria e os Hatfields estarem utilizando de variados artifícios jurídicos para escapar. Situação que conhecemos bem na justiça do paraíso verde e amarelo!
Neste meio tempo Perry Cline, um advogado que era casado com Martha McCoy, a viúva de Asa Harmon, abraçou a causa para a prisão dos Hatfields. Anos antes Cline havia perdido uma ação judicial contra William Hatfield, na questão da posse milhares de hectares de terra e muitos historiadores acreditam que esta foi a maneira deste advogado buscar sua própria vingança.
Usando suas conexões políticas, Cline teve as acusações contra os Hatfields revistas e logo eram anunciadas recompensas para a prisão destes.
A Luta Se Torna Conhecida do Grande Público
Para completar o desmantelo, a mídia americana “descobriu” aquela guerra nos cafundós dos Estados Unidos e o grande público começou a receber informações sobre a disputa em 1887.
Os jornais da época apontam os Hatfields como violentos caipiras do sertão, que percorriam as montanhas e sempre agiam com violência. A cobertura sensacionalista plantou a semente para a rivalidade crescer na imaginação do americano comum. O que tinha sido uma história local foi se tornando uma lenda nacional.
Os Hatfields podem, ou não, ter prestado atenção a essas histórias, mas certamente prestaram muita atenção à recompensa por suas cabeças.
Em um esforço para acabar com todo aquele conflito de uma vez por todas, um grupo dos Hatfields e seus apoiadores criaram um plano para atacar diretamente Randolph McCoy e sua família.
Liderada por Cap, filho de William Hatfield, aliado a Jim Vance, este grupo atacou impiedosamente a casa dos McCoys no dia de Ano Novo em 1888 e atearam fogo no lugar. Randolph fugiu escapando para a floresta. O caos estourou de verdade quando Sarah McCoy e seus filhos correram para fora do seu lar. Seu filho Calvin e sua filha Alifair foram mortos após saírem da casa e Sarah foi gravemente espancada pelos Hatfields, tendo o crânio esmagado.
Poucos dias depois do que ficou conhecido como “Massacre do Ano Novo”, o caçador de recompensas Frank Phillips perseguiu Jim Vance e Cap Hatfield, matando Vance.
Para os descendentes de William Hatfield, este cruel ataque a casa McCoy nem foi planejado e nem perpetrado pelo chefe do clã, embora a recente minissérie mostre o contrário. Seus descendentes afirmam que na verdade ele não sabia nada sobre isso, até que o ataque aconteceu. Dizem que se ele soubesse da forma como o ataque foi realizado não teria concordado. O chefe do clã sabia que um desfecho daqueles seria o mesmo que chover o fogo do inferno sobre a sua própria casa. Mas muitos pesquisadores não acreditam nesta versão.
A Luta Cresce
Com a divulgação do massacre na casa dos McCoys, a vida dos Hatfields se tornou bem complicada.
Até 1891 a disputa acabou com a vida de uma dúzia de membros das duas famílias e pelo menos 10 pessoas ficaram feridas, tornando-se notícia de primeira página em todo o país. O conflito obrigou os governadores do Kentucky e de West Virginia a intervirem para evitar mais derramamento de sangue e manter a ordem.
Descendentes da família Hatfield afirmam que a Guarda Nacional foi mobilizada para controlar a briga e que o conflito foi muito mais perturbador do que o que foi retratado na recente minissérie.
Existem até mesmo nomes para as suas batalhas, como se fosse uma guerra real. Houve tiroteios nas montanhas, com os McCoys e mercenários pagos por eles utilizando explosivos na tentativa de matar os Hatfields, enquanto estes atiravam de um penhasco. Era o tipo de violência que nunca se esperaria ver fora de uma guerra real.
Em 1888, Wall Hatfield e outros oito homens foram presos por um bando de mercenários liderados pelo caçador de recompensas Frank Phillips, que trouxe todos para o Kentucky para serem julgados pelo assassinato da família McCoy durante o “Massacre do Ano Novo”.
Tal como ocorre no Brasil, quando alguém faz algo de errado e tem dinheiro para pagar advogados, os membros da família Hatfield apelaram para uma série de tribunais em busca de liberdade e para serem julgados os méritos legais do caso.
Eventualmente a questão foi encaminhada a Suprema Corte dos Estados Unidos, que decidiu que os Hatfields deveriam ser mantidos sob custódia até o julgamento final.
Este começou em 1889, e no final sete dos Hatfields e seus simpatizantes foram condenados à prisão perpétua e Ellison “Cotton top” Mounts foi condenado à morte.
Em 18 de fevereiro de 1890 Mounts foi enforcado em uma área onde atualmente se encontra as salas de aulas da Universidade Pikeville. Trabalhadores construíram uma cerca em torno da forca para esconder a execução dos olhares curiosos, pois nesta época as execuções públicas já não eram mais permitidas no Kentucky. Mesmo assim milhares de espectadores foram presenciar o evento.
Ellison Mounts era conhecido por ser deficiente mental e muitos viram sua condenação como um bode expiatório, apesar de ele ter confessado sua culpa. Relatórios afirmam que suas últimas palavras foram: “Eles me fizeram fazer isso! Os Hatfields me fizeram fazer isso!”.
Já o galanteador Johnse Hatfield se escondeu, mas foi preso cerca de dez anos depois. Ele foi condenado e sentenciado à prisão perpétua, mas foi posteriormente perdoado depois que salvou a vida do vice-governador de Kentucky. O fato ocorreu quando este visitava a prisão e um detento tentou matar o político com uma faca caseira.
Sempre namorador, consta que Johnse casou várias vezes após a sua libertação.
Fim da Contenda
As duas famílias pareciam concordar que após a condenação de sete Hatfields, a prisão perpétua e a execução Mounts por enforcamento, a disputa chegou ao fim.
Em uma primeira análise este conflito mostra duas famílias divididas através de uma linha geográfica, firmemente dedicados a seus respectivos clãs, que não pensavam duas vezes em utilizar armas para se matarem, sem um segundo de hesitação na defesa dos seus membros.
Entretanto chama atenção como durante o conflito, muitas vezes estas famílias se voltariam para a lei vigente na época, para os tribunais e para aqueles que exerciam o poder, no objetivo de atingir seus adversários.
Eles não tinham nenhum problema em apresentar uns contra os outros várias acusações criminais, onde seus nomes constam em vários processos judiciais. Estiveram tão presente nos tribunais, a ponto de suas pendências baterem as portas da instância máxima da justiça nos Estados Unidos e nesta contenda envolveram os governadores de seus respectivos estados.
Ao final desta briga de 30 anos, menos de 20 pessoas perderam a vida diretamente na disputa. Número que podemos considerar pífio se comparada a algumas lutas familiares brasileiras que ocorreram na nossa história.
Com o fim do conflito ambos os chefes dos clãs em disputa recuaram para uma relativa obscuridade.
Randolph McCoy tornou-se um homem amargo com a idade, assombrado pelas mortes de seus cinco filhos, terminando seus dias trabalhando como um simples operador de balsa em Pikeville. Consta que falava para quem quisesse ouvir sobre seus sofrimentos nas mãos do Hatfields. Ele morreu em um incêndio caseiro em 28 de março de 1914, com a idade de 88. Ele e Sarah McCoy estão enterrados no Cemitério Dils, em Pikeville.
Já William Hatfield, que há muito tempo havia proclamado seu ceticismo sobre a religião, decidiu ser batizado pela primeira vez aos 73 anos. Ele viveu mais de três décadas após o fim do conflito e saboreou sua celebridade crescente. Apareceu em muitas entrevistas, se deixou fotografar várias vezes com sua família (onde a maioria aparecia armada) e deu algumas entrevistas que ajudaram a popularizar essa luta.
Antes mesmo de sua morte, talvez para mostrar força e prestígio, William Hatfield encomendou para ser colocado sobre seu mausoléu uma estátua sua em tamanho natural, feita em mármore de Carrara italiano.
E assim foi feito.
O Que Ficou e o Que se Ganha Disso…
Mas como bem sabemos que por aqui tudo acaba em samba e nos Estados Unidos tudo acaba em grana, os americanos deram um jeito para faturar em cima do velho conflito.
Durante décadas as histórias de lutas entre os clãs Hatfield e McCoy circularam no imaginário popular americano e algumas vezes nas páginas dos jornais e revistas.
Em maio de 1944, uma edição da revista Life entrevistou os descendentes dos Hatfields e dos McCoys, quase 50 anos depois da violência que abalou aquela região entre o Kentucky e West Virginia. O artigo foi feito para mostrar como as duas famílias famosas viviam juntas e em paz. Foi entrevistado um bom número de descendentes sobre a rivalidade e as relações entre as duas famílias. Entre as fotografias estão a de duas mulheres jovens, Shirley Hatfield e Frankie McCoy, que trabalhavam juntas em uma fábrica que produzia uniformes militares. Era para simbolizar o efeito unificador do esforço de guerra americano no auge da Segunda Guerra Mundial.
Em 1979, as famílias foram reunidas para gravação de um programa televisivo popular na época, em que eles batalharam por um prêmio em dinheiro e um porco foi mantido no palco durante os jogos. No final deram um jeitinho, bem tipicamente brasileiro, para a disputa terminar em empate. Fico imaginando se daria certo algumas famílias brasileiras, que se envolveram em contendas bem sérias, participando de algum tipo de “game show” no Programa do Faustão ou em Silvio Santos?
Devido à popularidade da disputa no imaginário americano, não são poucos os turistas que viajam para a região a cada ano para visitar as áreas e relíquias históricas que se mantêm desde os dias da disputa.
Em 1999 um grande projeto conhecido como a “Restauração Histórica da Área Hatfield e McCoy” foi concluído. Este foi financiado com verba federal e resultou em várias melhorias na área onde ocorreu o conflito. Uma comissão de historiadores locais passou meses pesquisando várias fontes de informações para saber mais sobre a história factual dos acontecimentos em torno da disputa. Esta pesquisa foi compilada em um CD, que é vendido aos turistas, onde proporciona um passeio de carro autoguiado aos locais restaurados. O CD inclui mapas e imagens.
Bisnetos e tetranetos dos envolvidos organizaram em 2000 uma grande reunião com membros das duas famílias. Mais de 5.000 pessoas participaram do evento que atingiu a atenção nacional e recebeu grande destaque da mídia. Desde então o evento é realizado anualmente em junho, em um fim de semana de três dias, e inclui uma maratona e meia maratona, além de um passeio de quadriciclo. Há também um cabo-de-guerra em um afluente do Rio Tug, perto do qual as famílias rivais viveram. Ocorrem igualmente encenações das lutas mais famosas, entretenimento ao vivo, passeios ao marco histórico Hatfield-McCoy, concurso de culinária, artes, artesanato e dança. O festival atrai milhares de turistas e normalmente conta com mais de 300 corredores participando das provas.
Em 2002 foi criado na região uma trilha para veículos fora de estrada com 500 milhas (800 km) de extensão e denominada Trilha Hatfield-McCoy. Para percorrer o trajeto os turistas motorizados pagam uma taxa e recebem várias maneiras de apoio e informações.
Em 14 de junho de 2003, em Pikeville, Kentucky, os descendentes dos McCoys e Hatfields firmaram uma trégua oficial. Afirmaram a imprensa que queriam mostrar que se aquelas duas famílias poderiam chegar a um acordo, outros também poderiam. Assinado por mais de 60 descendentes durante o Hatfield-McCoy Festival, a trégua foi apresentado como uma proclamação de paz. Os Governadores de Kentucky e West Virginia estiveram presentes ao evento e assinaram proclamações conjuntas, declarando o dia 14 de junho como o “Dia da Reconciliação Hatfield – McCoy”.
Logicamente isso foi notícia em todo o país!
Em 2011 foi inaugurado o “Hatfields e McCoys Dinner Show”, em Pigeon Force, Tennessee, próximo à entrada do Smoky Mountains Great Park National, uma área de grande fluxo turístico. A casa atua com shows folclóricos, mostrando teatralmente as lutas e oferecendo jantares típicos aos turistas.
Antes desses negócios serem vistos como algo do tipo “Ganhando dinheiro com a desgraça alheia”, serve mais como uma lição do que se pode aproveitar dos eventos históricos para alavancar o turismo de uma região.
Como muito bem faz a cidade potiguar de Mossoró, com seu belo e interessante espetáculo “Chuva de Balas”, que encena o ataque de Lampião a esta cidade, fato ocorrido em junho de 1927.
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Caro Rostand, excelente sua postagem sobre a briga das duas famílias Hatfield e McCoy que ocorreu na fronteira do Kentucky e West Virginia. Também assistir a série e logo pensei nos conflitos familiares que ocorreram e ainda ocorre em nosso Brasil. a disputa mostrou que a influência política e status financeiros ajuda e muito nessas questões. Sabemos que no nosso país, lá no cafundó do brejo, ainda acontece esses conflitos, ou por disputa de terras ou por questão de honra. Agora o pior é que nossos governos não estão nem ai para resolver esses problemas, como também outros bem piores. Enquanto eles roubam o dinheiro da saúde, segurança, educação e muitos outros, nossos jovens estão morrendo na bala, a maioria não por questão de terras ou honra, como a série mostrada, mas por questão da “malvada droga”.
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Muito bom amigo! O artigo desmascara uma série de preconceitos que o Brasil faz de si mesmo.
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E uma história muito enteresante
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maravilhoso… ja havia lido materia sobre o “touro sentado”…… sucesso absoluto… parabens e, nos de mais brilhantes materias…
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Obrigado amigo Carlos,
Seja bem vindo ao nosso espaço.
Rostand
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muito interessante,bem documentado,meus parabens por esta pesquisa pois esta historia é real e nos mostra que através da força não conseguiremos chegar a lugar nenhum,independente de dinheiro,posição social ou influencia politica iremos parar no mesmo lugar,obrigado pelos esclarecimentos.
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Obrigado José Ricardo.
Forte abraço.
Rostand
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Nossa ! Eu fiquei fascinado a historia dessas duas familia, recentemente eu assisti a seri no canal SBT , porem muito resumido, a pontos em que o senhor especifica em sua matéria que não foi exibida na serie. Gostei muito parabéns pela publicação.
Henio Deluah
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ASSISTI A SERIE DE 2012,FOI MUITO INTERESSANTE E PESQUISEI MAIS SOBRE O ASSUNTO… MUITO BELAS AS FOTOS DOS INTEGRANTES, VER OS PERSONAGENS REAIS É INTERESSANTE, ACHEI TUDO QUE QUERIA SABER SOBRE O CONFLITO AQUI NO SEU SITE… PARABENS!!!
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MUITO LEGAL!! GOSTEI.
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Muito obrigado pela postagem… realmente muito legal e a série é muito boa!!
hoje em dia existem guerras parecidas com estas la na paraiba com as familas SUASSUNA e a famila BATISTA MESQUITA e ja tiveram mais de 100 mortos
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Assisti os 3 episódios (HATFIELDS & MCCOYS), vi 2 filmes e li vários artigos sobre o assunto… E na minha humilde opinião, o Randall McCoy foi o grande babaca dessa história toda, ele começou uma briga do nada e por nada, virou as costas para a filha grávida, seus 3 filhos mataram covardemente Bill Staton (Um Cachaceiro inofensivo) Ellison Hatfield (Um cara tranqüilo que não queria briga), aí a guerra começou e os McCoys tiveram de apelar contrastando caçadores de recompensa…
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muito bom mesmo, as vezes achamos na net, pessoas com talento para as palavras.
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Valeu amigo,
Seja bem vindo e muito obrigado.
Rostand
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Rostand Medeiros achei uma incrível mateira, mais vi poucas fotos dos maccoys sei que é difícil de achar essas fotos. Também achei que vc só contou a série que passou nos canais por tv assinada depois só pegou umas fotos e aqui colocou. Mesmo a sim achei uma matéria incrível. Continue publicando essa história.
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Olá Diego,
Seja bem vindo a este espaço.
Realmente a série televisiva foi muito bem produzida e inspiradora.
Já as fotos da família McCoy são bem mais raras de se conseguir, talvez pelo fato deles serem mais reservados do que os Hatfield, que não se cansavam de posar para as lentes e de preferência armados.
Já em relação ao fato de ter produzido este artigo de maneira bem próxima a série, eu realmente não tinha como fugir muito disso. Em diversos sites americanos que pesquisei existem comentários que a série televisiva foi muito próxima da história real. Me chamou atenção como sobraram elogios ao cuidado que a direção da série teve em realizar um trabalho bem acurado, próximo da realidade. Não que a série deixe de possuir falhas históricas (existem sites que apontam isso), mas parece que as falhas não comprometeram o resultado final.
Provavelmente se eu tivesse acesso a uma maior quantidade de informações poderia acrescentar maiores detalhes. Mas meu objetivo era trazer um complemento aos que viram a série e uma informação de fácil entendimento para os que não tiveram oportunidade de assistir os episódios.
Mas vou tentar trazer algo de novo.
Um forte abraço.
Rostand
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Bom dia.
Assisti o filme nesta madrugada, foi muito longo e gostei muito da história apesar de trágica.
Infelizmente isso já aconteceu muito e vai acontecer mais porém a retratação da história e muito importante.
Na minha opinião não teve vencedor porque todo conflito sangrento como esse fica marcas profundas pelo resto da vida.
Parabéns pelas informações que foram fidedigna.
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Muito obrigado Yvonei pela sua opinião.
Forte abraço
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Não assisti a série ainda mais quando lançaram fiquei muito interessado na história dessas famílias e , depois de ler aqui no site, acho que nem preciso mais assistir. Excelente Rostand, muito bom mesmo!!!
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Obrigado Fernando.
Agradeço sua mensagem.
Rostand
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muito bem escrito este relato descha a gente queredo mas
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sem moderaçao
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fantástica historia! parabéns pela pesquisa,
muito interessante mesmo !
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Obrigado amigo.
Fico feliz que tenha gostado.
Um abraço.
Rostand
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As fotos são bem interessantes, a historia é incrível e cruel ao mesmo tempo. Mas sou da opinião que os Mccoy não deveriam ter se submetido ao julgamento por um porco .Pelo que parece foi ai que se acendeu a rixa , triste porque a Roseanna teve uma vida infeliz.
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doidinho aqui para aprender um pouco de história sobre essas duas famílias depois de ter visto o filme e não entender muito o porque das rixas entre essas duas famílias, eis que me deparo com um maravilhoso e rico artigo em conteúdo muito bem explicado e detalhado do fato acontecido…simplesmente lindo, e como é bom lê antes de assistir alguma coisa falando de “x” assunto, pois esclarece com detalhes alguns aspectos que não vão para as telhinhas..heheh! @___@
Parabéns duas vezes pelo artigo muito bem elaborado, explicado e detalhando.
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Ótima reportagem esta a sua , PARABÉNS!!!
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Valeu Doc!
Agradeço sua postagem.
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Parabéns pela matéria!
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Obrigado Jair.
Muito agradecido pelo seu comentário.
Rostand
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parabéns ! foi uma história realmente fantastica .
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como posso saber o fim de cada um de cada família ????
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Se os antigos fossem para o futuro e vissem que a guerra deles se tornou um show busness, eles teriam um ataque fulminante kkkkkk
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Acabei de ver a série, 4h em frente a TV, fantástica. Quanto a você Rostand Medeiros, parabéns pela matéria, muito bem escrita e explica claramente o que vi na série.
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Valeu amigo Cláudio.
Fico feliz em saber que estamos no caminho certo.
Um abraço.
Rostand
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parabens pelo seu trabalho !!
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Obrigado amigo Wilson.
Forte abraço.
Rostand
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PERFEITO!!
Bem documentado e bem esclarecido. Gostei bastante do que acabei de ler.
Assisti a mini-série ontem, que por sinal é excelente, e que me deixou com um gostinho de “preciso saber mais sobre essa grande história”.
Encontrei essa postagem, li e adorei. Muito bem documentada, parabéns pelo autor.
Depois da mini-série e dessa postagem eu criei um grande apego e carinho pela história dos Hatfields & MacCoys
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hoje eu vi um pedaço do filme, gostaria de saber qual familia mais perdeu membros?
quem perdeu mais filhos e qual família saio mais prejudicada com a guerra?
quem realmente começou essa guerra?
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Muito bom. O melhor e mais completo texto que encontrei sobre o assunto.
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Obrigado João Santana.
Valeu pela mensagem.
Rostand
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Oi Rostand . . . assisti a serie e amei . . . procurei um pouco mais sobre a história e achei no facebook uma página com muitas fotos
https://www.facebook.com/HatfieldAndMcCoyFeud?fref=ts
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Obrigado Vanessa,
Muito grato pela informação.
Rostand
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quantos filhos ambas partes tiveram
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TUDO ACONTECE PORQUE EXISTE EVOLUÇÃO, HOJE OS CONFLITOS ACONTECEM EM NOSSAS CASAS, CABEM AQUELES TEM TEM BOM SENSO ENTENDELAS
LUIZ CARLOS
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quem de nos, não gostariamos de viver aquela epoca?
não estamos falando de um terreno e sim, de um estado norte americano
luiz carlos henrique
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excelente texto – parabéns – conteúdo muito bom, vir a serie pelo netflix e achei muito interessante a historia! PARABÉNS
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Obrigado George pela tua opinião e bem vindo a este nosso espaço. Rostand
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Gostaria de saber quem perdeu mais familiares mccoy ou hatfiled???
qual familia era maior???
muito obrigado
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Tércio,
Obrigado pela mensagem.
Acredito que quem mais perdeu foram os McCoys e os Hatfilds eram mais numerosos. Mas confesso que não tenho todas as informações para afirmar isso categoricamente.
Um abraço.
Rostand
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UMA ANTIGA LUTA DE FAMÍLIAS NOS ESTADOS UNIDOS, COMO OS AMERICANOS FATURAM COM ISSO E O QUE A CIDADE DE MOSSORÓ TEM HAVER COM ESTA HISTÓRIA.
Tem haver?? não seria ” Tem a ver??”
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Belíssimo texto. A minissérie instiga conhecer mais sobre estas famílias. Incrível como ações baseadas em ódio e rancor possam ser tão trágicas. No entanto, a busca pela “justiça” era implacável, ainda mais quando não confiavam na justiça da lei. Hoje só nos contentamos com a justiça legal e o resultado não parece trazer grandes frutos. Parabéns, Rostand.
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Obrigado amigo Alberto Filho.
Agradecido pela sua mensagem.
Rostand
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Olá Rostand Medeiros meu nome é Denis e sou de Maceió, Por falta de tempo ou interesse não conhecia ou teria assistido a série, por ventura um amigo comenta sobre a série e o que despertou interesse em assistir é devido um porco está envolvido na história o que me lembrou do caso Alagoano entre as familias Calheiros e Omena que como relatado em um livro muito raro por sinal, mais que eu tenho, escrito por um Omena. “Por amor a nosso Pai” escrito pelo cabo henrrique que teve seu pai assassinado por um dos calheiros por causa de um porco lembra bastante o caso americano recomendo pesquisa sobre o assunto apesar de pouca informação na rede, derrepente lhe rende uma ótima materia comparativa. obrigado pela ótima materia sobre os hatfields e mccoys.
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Olá Denis,
Primeiramente agradeço a sua mensagem.
Realmente eu não conheço, apenas vagamente, os fatos que você comentou.
Em verdade eu venho procurando um caso assim para um comparativo, mas meu tempo e a carência de material sobre o tema, que percebi em uma busca inicial e rápida, não me permitiram seguir adiante nesta ideia. Vou pesquisar mais. Seria muito bom fazer o que você colocou.
Em todo caso agradeço a sua atenção e a informação.
Forte abraço.
Rostan
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Olá, sr. Rostand , eu li o seu artigo depois de ver a série aqui em Portugal. Gostei muito de ambos. Penso que, é só a minha opinião, mas deve ter havido outras razões(não só o porco ), que se foram acumulando para estas duas famílias se darem tão mal. Continue com os seus artigos porque acho que os faz bem. Cumprimentos daqui do Luís
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Olá Luis.
Obrigado pela sua mensagem.
Concordo contigo. Também não acredito que um simples porco foi o rastilho que detonou todo este problema. Acredito que o crescimento dos interesses econômicos na região, atrelados a exploração de madeira foi outro fator.
Em todo caso, foi muito pouco para tanto sangue.
Um abraço,
Rostand Medeiros
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Por favor, me diga o nome deste livro!
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Tenho a série completa em 3 DVDs e acho que não existe na história norte-americana algo parecido. A série foi filmada com muita categoria e o mais próximo do que realmente aconteceu. Pode-se observar isso através dos fotogramas que você habilmente inseriu e que fazem parte do Museu de West Virginia. Nos DVDs existem os “extras” que vale a pena a gente assistir pois conta com uma riqueza de detalhes como a produção foi realizada.
Assistir à série foi como uma viagem no tempo pois (acredite quem quiser) em uma de minhas vidas passadas (fiz regressão reencarnacionista) vivi no oeste norte-americano por volta desta época. (morri por enforcamento por um crime que não cometi).
Tudo que diz respeito a essa época desperta em mim muita emoção.
Parabéns pelo modo como foi desenvolvido e apresentado o tema em questão.
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Olá amigo, parabéns, muito bom seu artigo, gostei. no entanto tenho uma curiosidade, curiosidade essa que me trouxe até aqui no teu blog, se não me engano há um outro conflito familiar norte-americano, o conflito ente os Martin e os Coy que resultou noutro massacre restando apenas um sobrevivente, Jetter Martin. Teria alguma relação com o conflito acima citado? Teria como você trazer algo sobre esse assunto? Desde já agradeço .
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Excelente, faz imaginar viver essa época, parabéns.
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Excelentíssima história!extraordinário!é uma pena que esse fato é realidade do acontecido,Parabéns pelo seu trabalho gostei muito!muito bom!amei assistir o filme,e quero assistir de novo,mais tava torcendo muito pra família Mc coy
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Obrigado Ana Paula.
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OS AMERICANOS SÃO MESMO EXPERTS EM SHOW BIZ! PRONTO PRA ELES, QUE ESTÃO CERTISSIMOS!
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HISTORIA FANTASTICA FOTOS INCRIVEIS
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Uma história intrigante, sobre o quando um grupo de seres com opiniões fechadas, pensando em resolver as coisas de um único jeito, sem flexibilidade pode prejudicar, causar dor e todos sair perdendo. Podemos tirar um grande entendimento disso nos dias atuais. Depois que assisti a série fiquei encantada, já tinha ouvido esses dois nomes, mas não sabia do que se tratava, assistindo a série conheci a história dessas famílias e queria conhecer os rostos reais dos personagens… encontrei tudo que precisava… obrigada pela matéria e parabéns !
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Muito bom mesmo. Adoroo.
É muito maneiro.
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Importante esse marco da história americana já tinha ouvido falar mas nunca pensei que fosse verdade essa história me lembra um marco também muito famoso a história de billy the kid ambos são história que deveriam ser contadas sempre
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Estou assistindo a série pelo SBT, excelente e intrigante historia, pena que veridica,tantos sofrimentos familiares com mortes, fatos iguais aos que atualmente ocorrem em vários cantos do mundo…não importa a época.
Muito boa a matéria Rostand
Eliana
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Cara, muito chique seu texto. Parabéns!!!
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Gostei eu vi aki passo o filme na tv seriado muito bom!!
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Foi perfeito! Acho que todos deveriam conhecer essa história. A serie representa muito bem as rixas da familia, menos o fato de trocarem a cor do cabelo da Roseanna, mas isso é o de menos.
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Muito bom adorei esse documento e o bom que a serie não se desvia muito da realidade adorei estão de parabéns!!!!!
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Ai q merda fica so comparando e falando de brasileiros e do brasil se liguem o brasil e um lixo os brasileiros nao chegam nem na unha do pé de um americano brasil e um lixo pais de merda como todos os brasiloiros. Agora fale da historia que interressa e nao site esse paisinho de merda ok
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Parabéns pelo excelente trabalho. Uma preciosidade histórica onde num trabalho não muito extenso quase tudo foi dito.
Fraterno abraço.
Prof. Pedro Teixeira
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Adorei essa historia, das familias. hatfields & MC Coys uma luta como gente, em alguns trexos do filme eu até me senti dentro do filme voce acaba entrando no filme .minha ida ao estados unidos terá minha visita ao local onde a familia morou otimo a historia
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Uma historia rica . deve ser considerada patrimônio histórico dos EUA
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Muito bom, eu já tinha uma vaga ideia sobre essas famílias, mas depois que assisti a série fiquei muito curioso; para saber mais sobre os personagens e histórias dessas familias, adorei, mt bom esse texto.
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Nossa quantas riquezas de informações vc nos oferece em sua matéria , parabéns. …
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bom gostei
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Muito interessante eu fiz uma viagem no tempo com essa história parabéns essa mine série vai ficar guardado comigo pra sempre
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PARABÉNS PELA MATÉRIA MUITO ESCLARECEDORA !!!
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Randall mccoy foi Um exemplo para todos
Nao abandonou a guerra e mesmo lutando pelo um exército ja em colapso
Anse Hatfield era ganancioso e covarde e onipotente
Mas a vdd e que ambos os lados poderiam ter dado fim a essa disputa
Viva aos mccoys de sangue quente
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muito triste essa historia
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Cara que massa,eu assiste a serie no SBT e fiquei fascinado pela historia,antes tinha visto no Pica-Pau,mais é muito massa…moro em Diamante-Pb e aqi tbem tem uma guerra de familia assim,q vem de muitos anos atras,isso só me motivou mais ainda a conhecer a Hostoria dessas duas familias
Vlw,abraços
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muito bom ! Adoro Essa historia !
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bom.
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Parabéns Rostand Medeiros
Precisamos de mais pessoas que tenham a sua iniciativa de pesquisar e expor na internet paar que possamos toamr conhecimento desses fatos que ocorreram no passado.
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Obrigado amigo Joab,
Continuamos na luta.
Forte abraço…
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Parabéns Rostand Medeiros
Precisamos de mais pessoas que tenham a sua iniciativa de pesquisar e expor na internet paar que possamos tomar conhecimento desses fatos que ocorreram no passado.
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so nao entendi oq vc quis dizer que nos eua tudo acaba em grana
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hehe
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Excelente sua publicação. Por ver produções como essa e por ler artigos como o seu, fui parar há alguns anos em Deadwood, SD, onde morreu “Wild” Bill Hickok, o mais famoso xerife americano, em 1876. E acabei adquirindo a série Deadwood que teve tres temporadas e parou. Foi uma produção acuradíssima e não sei porque não foi adiante. Voce tem alguma informação?
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Adorei a materia. Eu e o meu filho thadeu assistimos a serie aqui no brasil na tv globo. S e eu podesse iria visitar, fazer um tur com toda a minha familia por la.
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eu assistir esta serie no netflix muito boa vale apena assitir
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Vi pela TV, essa série. Do início ao fim dessa batalha, não declarei minha torcida a qualquer família, me simpatisei com os personagens, e sempre desejei, o fim dessa luta; mas o ser humano é cheio de emoção, e essa é difícil de ser controlada por por qualquer ser humano. Ainda que o ser humano saiba que o amanhã, na guerra, será mais dolorido, que o hoje, ele tem dificuldade de aceitar o sossego.
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Como grande admirador da cultura estadunidense, parabenizo a todos pelo artigo. De forma imparcial foi narrada uma das mais interessantes histórias dessa grande nação.
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