MASSACRES NO RIO GRANDE DO NORTE – JÁ VIMOS ESSE TIPO DE DESGRAÇA

Autor – Rostand Medeiros – IHGRN

Diante da terrível tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta última quinta-feira, quando aquele ex-aluno invadiu o prédio e matou 11 jovens, passei a me questionar, como milhões de brasileiros, a razão deste massacre.

Massacre do Realengo

O negócio foi tão sério, que até nossa forte presidenta extravasou sua emoção e chorou em público. Como pai, senti um forte aperto no coração pelos pais das vítimas do massacre do Rio.

Dilma chora pelos jovens mortos no Rio

Em meio a estes pensamentos, me lembrei de que o Rio Grande do Norte deve ser o único estado brasileiro que possui um feriado (comemorado em 3 de outubro), onde se relembra as vítimas de dois massacres ocorridos durante a ocupação holandesa desta parte do país.

Mas outros fatos tenebrosos ocorreram na terra potiguar e não faz muito tempo.

O Terror em uma Fazenda de Cruzeta

Amigos e amigas, eu confesso que pelejei, pelejei, mas não consegui chegar a saber o ano que aconteceu o fato que vou narrar. Mas acredito que este triste episódio se desenrolou entre o final da década de 1960 e o início da década seguinte.

No Sítio Margarida, localizado a poucos quilômetros da cidade potiguar de Cruzeta (220 km de Natal), por volta das três da manhã, o agricultor José Emídio se levantou para ordenhar algumas vacas.

Enquanto isso na sua casa um dos seus cinco filhos, que acredito ter sido o mais novo, chorava pedindo para mamar.

Emídio teria dito a sua mulher que realizasse o desejo da criancinha. Mas Severina Maria da Conceição, provavelmente impaciente, respondeu imprudentemente que “-Deixasse chorar, pois o filho não é seu”.

Os mortos e o assassino de Cruzeta

Aparentemente calado como estava, calado Emídio ficou. Remoeu o ódio da traição dentro do peito e tomou uma decisão fatídica.

Foi à cozinha, pegou um facão amolado e, sem maiores considerações, gritarias, ou choradeiras típicas de quem é traído, matou todo mundo que estava dentro da simples vivenda.

Consta que José Emídio desconfiava que fosse traído pela esposa. Na sua concepção de homem “macho”, a afirmativa de Severina selou sua vida e de seus filhos.

Além de Severina, a crueldade de José Emídio deixou sem vida Manoel, Josenir, Francisco, Josileide e Josemar. Este último era o mais velho, tinha oito anos e ainda foi socorrido com vida para o hospital da cidade de Currais Novos, aonde veio a falecer. No total foram seis pessoas eliminadas.

O cordel sobre o caso

Segundo o cantador “Craúna do Norte”, autor do cordel “O Bárbaro Acontecimento das Mortes em Cruzeta”, assim ocorreu o enterro;

Oh que cena comovente

Em lembrar os funerais

Um caixão grande na frente

E cinco pequenos atrás

Reinava um certo mistério

Em rumo ao cemitério

Morada do desengano

E a multidão que seguia

Quem visse não choraria

Só se fosse desumano

A princípio José Emídio quis negar a polícia, mas depois confessou tudo.

Não tenho maiores informações sobre este caso.

O Monstro de Capim Macio

Corria o ano de 1975. Eu não tinha nem dez anos de idade e até mesmo pelo meu então curto tempo de vida, eu não poderia saber maiores detalhes.

Mas me lembro do clima de medo e de surpresa que se instalou entre meus familiares e de como eu ia dormir assustado com as histórias do “Monstro de Capim Macio”. Esta figura era, no meu pensamento de criança, um ser enorme, demoníaco, que poderia chegar a qualquer momento e me levar da casa dos meus pais.

Área de Ponta Negra, década de 1970, próximo a Capim Macio

No dia 8 de agosto, na área de Capim Macio, então um lugar onde ainda se encontravam granjas, havia uma propriedade que pertencia a uma professora alemã chamada Ruth Carolina Marta Loomam. Ela morava com sua mãe Alexe Flena Maria Reymann, de 60 anos, com suas duas filhas, Carla, de 13 anos e Anthonieta, de 11 anos e ainda a empregada doméstica de nome Ana Lídia, então com 14 anos, e que estava grávida.

E havia o caseiro. Ele se chamava José Vilarim Neto, com 25 anos, sendo descrito como um homem baixo, moreno, taciturno, mas prestativo e considerado um bom ajudante de serviços pesados.

Nesta noite, por motivos até hoje desconhecidos, Vilarin adentrou a casa e começou uma orgia de sangue. Matou as pequenas Carla e Anthonieta, a avó e a empregada Ana Lídia. Para realizar sua crueldade, ele utilizou um rifle calibre 22. Consta que teria praticado necrofilia com uma das meninas.

Segundo a reportagem do jornal Diário de Pernambuco, de 8 de maio de 1980, feito isso Vilarin foi ao quintal da casa e cavou um grande buraco, onde pretendia colocar os corpos. Mas a professora chegou com sua filha mais nova, Astrid. Vilarin tentou matar a dona da granja, desferindo dois disparos que lhe atingiram o maxilar e o ombro.

Mesmo ferida, a professora Ruth partiu para cima de Vilarim e, com mais força física, conseguiu desarmar o assassino, entrou na casa, se trancou e ele fugiu.

Ruth e Astrid buscaram ajuda e foram encaminhadas para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

Vilarim passou a ser caçado. A capital potiguar estava estupefata com a crueldade do evento e ele passou a ser denominado como “O Monstro de Capim Macio”.

Dias depois Vilarim foi capturado em uma granja próximo a Macaíba. Depois de algemado não explicou o motivo para a matança, não falava coisa com coisa e parecia desnorteado. Os jornais deram muitas páginas para este assunto e Natal ficou aliviada com a captura da “fera”.

Foi uma chacina sem precedentes na história policial da capital potiguar. Segundo o jornal Diário de Natal, na edição de domingo, 10 de agosto de 1975, Vilarim não era mais o caseiro de Ruth. Mas o jornal não aponta se o fato de Vilarin não ser mais funcionário da professora seria uma possível razão para ele ter cometido os nefastos crimes.

Quase cinco anos depois Vilarin sentou no banco dos réus, sendo acusado da prática de quatro homicídios, necrofilia e lesão corporal.

Capim Macio na atualidade

Depois de 12 horas no plenário do júri, “O Monstro de Capim Macio”, então com 29 anos de idade, foi condenado a 132 anos de prisão e mais 2 anos de medida de segurança. Consta que esta foi a maior sentença já aplicada na história da justiça criminal do Rio Grande do Norte.

O jornal pernambucano anteriormente citado informa que Vilarim ouviu sua sentença na maior indiferença e não comentou nada com os jornalistas.

Vilarin e Capim Macio (atualmente uma área superpovoada), foram durante muito tempo nomes que evocavam terror e medo.

Não tenho ideia do que ocorreu com as sobreviventes deste trágico episódio e nem com o “Monstro”.

Noite de Terror na Periferia de Natal

Da mesma forma como ocorreu em Cruzeta, seria uma boataria que ascenderia o estopim de uma noite de sangue em 1997.

Ele era um rapaz de baixa estatura, de complexão forte, que vivia em Santo Antônio dos Barreiros (hoje conhecida como Santo Antônio do Potengi). Um tranquilo distrito da cidade de São Gonçalo do Amarante, a 11 quilômetros de Natal.

“Neguinho de Zé Ferreira”

Seu nome era Genildo Ferreira de França, mais conhecido como “Neguinho de Zé Ferreira”. Consta que em 1990 Genildo serviu o Exército, salvo engano no Batalhão de Engenharia de Natal, onde se destacou e recebeu prêmios pela sua perícia como atirador. Afirma-se que devido a este período passado no meio militar, Genildo tinha uma grande idolatria por armas de fogo e militaria.

Considerado um bom rapaz, era casado e tido como um exemplar pai de família. Após sair do Exército montou um barzinho utilizando um dos cômodos de sua casa.

Neste meio tempo sofreu uma grande decepção, quando seu primeiro filho morreu atropelado.

Não sei se foi devido a este fato, mas logo ele se separou da primeira mulher. Contudo existe uma certeza por parte daqueles que o conheceram que, após estes acontecimentos negativos, Genildo passou a apresentar sutis sinais de perturbação. Entre estes, comentava que um dia iria se vingar do motorista atropelador.

O templo católico do lugar

Para muitos ele ainda tentou dar um rumo na sua vida. Casou pela segunda vez com Mônica Carlos de França.

Mas o casamento não deu certo. Havia muita briga e ele agredia a nova mulher constantemente. Em certo momento Genildo afirmou que Mônica, para tentar forçar uma separação, dizia a amigos que teria flagrado o marido na cama com um homem. Ele culpava os parentes de sua mulher, que estariam espalhando a acusação que ele era homossexual e assim apressar a separação do casal. Logo a boataria correu solta na pequena comunidade de 5.000 habitantes e Genildo era apontado na rua.

Estava montado o palco da desgraça.

Genildo começa a planejar tudo em detalhes, onde desejava exterminar pelo menos 20 pessoas.

Muito do que ele ganhava em seu comércio servia para comprar armas e munições. Logo era dono de um revólver da marca Rossi, calibre 38, niquelado e equipado com um potente silenciador. Além desta arma, ele tinha uma pistola da marca Taurus, no calibre 7,65 m.m. e muita munição.

Revólver 38 e silenciador

Na noite de 21 para o dia 22 de maio de 1997, Genildo começou a sua vingança.

Antes de começar a matança encontrou Francisco de Assis Ramos dos Santos, e uma adolescente chamada Valdenice e os obrigou a acompanhá-lo em vários crimes.

A primeira vítima foi a esposa Mônica, que levou três balaços. Por causa do silenciador instalado no cano do revólver, ninguém na comunidade ouviu nada e a matança continuou.

Chamou o taxista Francisco Marques Carneiro, com a desculpa de realizar um trajeto até Natal. Em um local afastado matou o motorista e passou a utilizar o veículo para praticar várias mortes. Segundo Valdenice houve farto consumo de maconha durante os assassinatos.

Maquiavélico, Genildo utilizou de vários artifícios para atrair suas vítimas. Em um disse que era para realizar algum serviço. Em outro foi um convite para beber. Teve ainda o chamado para uma farra em um cabaré. Consta que perto de amanhecer o dia ele dispensou os pretextos e entrava nas casas atirando sem piedade. Ao matar o trabalhador rural Edilson Nascimento, disse aos gritos que o fazia para mostrar que não era homossexual.

Existe uma versão que durante a noite ele parou certo cidadão e colocou a arma na sua cabeça, mas ao reconhecê-lo o dispensou. Afirmou que não lhe matava “- Pois ele não lhe havia caluniado”.

Na época a imprensa comentou que em meio a selvagem matança, uma guarnição da Polícia Militar foi chamada para prestar socorro a uma das vítimas. Logo houve o encontro dos policiais com Genildo e este não titubeou, matou o sargento comandante da viatura, feriu um dos policiais e se apossou de uma submetralhadora modelo PM-12. Em relação a este caso existem controvérsias. Para alguns o sargento estaria de folga e foi no local saber o que acontecia, armado com um revólver e em trajes civis e foi morto. Para outros ele estaria em uma parada de ônibus e foi morto. Independente da versão, aparentemente foi com a morte do sargento que a notícia chegou a capital e outros policiais foram deslocados para a região.

Conforme o dia amanhecia, a polícia ia tomando conhecimento da dimensão da tragédia que se desenrolava, na medida que encontrava mais corpos. Logo a imprensa acordava Natal com a notícia do massacre.

Recordo-me perfeitamente de estar naquela manhã no bairro da Ribeira, em Natal, resolvendo alguma coisa. Dentro do meu carro escutava tranquilamente alguma rádio FM. Quando estava parado em um semáforo, percebi que o motorista do lado estava visivelmente impressionado com algo que estava sendo transmitido no seu rádio. Ele percebeu que eu lhe observava e me perguntou se eu estava ouvindo “-O que acontecia em São Gonçalo?”. Eu disse que não e ele me falou para sintonizar na faixa AM.

Quase não pude acreditar o que era transmitido pelo meu surrado “Roadstar Cara Preta”, através do plantão policial da extinta Rádio Cabugi.

Na área do massacre, em certo momento Genildo passou a levar como refém a sua própria filha, Gislaine, de apenas cinco anos.

Creio que por volta das nove da manhã, depois de 12 horas de mortandades, o cerco apertou e os policiais encurralaram Genildo na empresa Cerâmica Potengi. Sem saída ele mandou que Valdenice fugisse com sua filha. Depois teria dado um tiro no próprio peito. Para as autoridades ele foi morto pela ação policial.

Assim terminou um dia de fúria, com um total de 15 mortos.

Velório de duas das vítimas de Genildo

A tragédia se transformou em um grande espetáculo da mídia e diferentes razões para a ação de Genildo foram levantadas pelos jornalistas e especialistas. Igual como ocorre atualmente no caso da escola do Rio.

Até mesmo um documentário sobre o massacre em Santo Antônio do Potengi foi criado. Dirigido pelos potiguares Mary Land Brito e Fábio DeSilva, “Sangue do Barro” fez parte da consagrada série Doc Tv.

Os que conhecem a mente humana afirmam que nunca se sabe onde outro psicopata pode aparecer e realizar suas ações maléficas.

Esperemos que daqui prá frente isso seja coisa do passado.

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19 comentários sobre “MASSACRES NO RIO GRANDE DO NORTE – JÁ VIMOS ESSE TIPO DE DESGRAÇA

  1. José Mendes Pereira 09/05/2011 / 19:31

    O primeiro caso, o seu Emídio não fez isso por acaso, e sim, algo ele já vinha planejando, e já que Dona Severina Maria da Conceição não obedeceu a sua ordem, chacinou os presentes.

    O segundo caso, José Vilarim Neto, talvez, criara alguma rixa contra a sua ex-patroa, como não a encontrou em casa, descarregou sua ira no que estavam presentes.

    O terceiro caso, do Genildo Ferreira de França, eu me recordo muito bem, pois foi publicado em vários jornais, só que eu tinha em mente 14 mortos.

    José Mendes Pereira

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    • Rostand Medeiros 10/05/2011 / 01:08

      Olá Mendes, grande parceiro.
      No caso de Cruzeta, foi assim que esta informação me chegou, mas você pode estar certo.
      No caso de Genildo eu contei 15 com a morte dele. Mas na internet eu já vi site que diz ele matou 17 e até 20.
      Tenho um amigo que mora próximo a localidade onde se deu os fatos ele recentemente me contou como a comunidade ficou terrivelmente marcada por estes acontecimentos.
      Espero que este tipo de situação não se repita mais entre nós.
      Um abraço.
      Rostand

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      • Josivaldo araujo 15/07/2014 / 17:56

        “Logo houve o encontro dos policiais com Genildo e este não titubeou. Matou o sargento comandante da viatura, feriu um dos policiais e se apossou de uma submetralhadora modelo PM-12.” Boa noite, Rostand. nesse parágrafo há um equívoco, pois o sargento estava em uma parada de ônibus e não em uma viatura. Foi surpreendido assim como as outras pessoas que lá estavam. Alguns irmãos do sgt meus vizinhos e me contaram alguns fatos… Um abraço e boa sorte!

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  2. erivaldo silva da costa 04/08/2011 / 16:58

    no 1ºcaso, eu conheci esse homicida,não sei se era ele mesmo.mas trabalhei na peniteciária joão chaves,eu era carcereiro,e um dia tinha um preso olhando para uma mulher que vivsitava um preso lá.então esse rapaz parou na minha frente e ficou como uma estatua olhando para essa mulher,eu mandei que ele saisse de perto dela,foi quando a detente gorete do salgueiro e me falou,não ligue não,cabo.ele não vai fazer mal a ela.ele fica assim porque ele matou a mulher e os filhos dele,só porque a mulher dele disse que o filho não era dele.e ela me contou essa mesma história que você contou e no caso de genildo eu participei pessoalmente,só que quando cheguei no local que era uma cerâmica em santo antÔnio,ele já tinha se matado.

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  3. izabel silva 16/10/2011 / 16:41

    sao tres fatos lamentaveis dos dois primeiros casos eu nao me recordo pois nao era nem nascida mais do genildo mje recordo bem pois tinha 11 anos e lembro-me bem das escolas da regiao mandando todos os alunos pra casa devido a uma chacina q estaria acontecendo proximo dali era um dia de sol e muitos ventos ja se aproximava das nove da manha quando rebemos as primeiras noticias e a cada momento aumentava mais o numero de vitimas foi lamentavel espero q isso nunka mais se repita mais no mundo em q vivemos nao estamos livres de nada…bel silva

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    • Rostand Medeiros 16/10/2011 / 23:11

      Izabel,
      Primeiramente agradeço pela sua mensagem.
      Sinceramente, eu igualmente espero que jamais outra criança de 11 anos, tenha que receber uma notícia igual a que você recebeu naquele dia.
      Um abraço.
      Rostand

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  4. Tião Ferreira 03/10/2012 / 15:26

    Em 1997 eu era carteiro na Favela do Japão e caminhava pela Av Bernardo Vieira, na altura da empresa Caramelos Natal, quando vi intensa movimentação e passagem apressada de várias viaturas policiais, seguindo rumo à zona norte. Como já tinha certa experiência de vida , deduzi que ali havia uma ocorrência de grande vulto, e mais tarde tive a confirmação da tragédia.

    Naquela oite, a imprensa anunciou 17 mortes, e que o caso seria registrado como um recorde macabro. Noticiaram também que Genildo havia sido abatido com mais de 200 tiros.

    Sobre o Sargento que foi morto, quando servi à PM ouvi dizer que ele estava de folga, e foi solicitado pela população local para ir ver o que Genildo estava fazendo, e assim o fez, foi só de bermudas, sem camisa e de chinelos, com seu revólver na mão, para falar com Genildo. E morreu por isso.

    Quanto ao monstro de Capim Macio, Houve um acidente em Jaçanã, envolvendo uma motocicleta pertencente a um descendente dele. Se você quiser, Rostand, podemos ir lá na residência do rapaz, qualquer dia, pois devo tomar seu depoimento com relação ao acidente, e você poderia conversar com ele, sobre seu antepassado.

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  5. valdir silva 02/11/2012 / 14:58

    confesso que esse foi o maior massacre ja ocorrido minha cidade natal na epoca, confessso tambem que eu e ele eramos bons amigos e servimos no mesmo batalhao. setimo batalhao de engenharia de combate. sou o ex sd valdir.

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  6. valdir silva 02/11/2012 / 15:03

    espero atraves deste , localizar amigos da minha infancia p conversarmos, pois hoje moro em sergipe e nem sempre tenho tempo p retornar e reve_los na minha terra natal

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  7. Wagner 10/02/2013 / 01:58

    alguem sabe onde fica a casa onde houve o massacre em Capim Macio??

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  8. Joacy Medeiros,. 22/05/2013 / 06:54

    Casa, não há, se transformou em metralha. Parte da área da granja foi transformada no Condomínio Flamboyan, 8 blocos, andar superior e inferior, abrigando 4 apartamentos, cada um. Na outra parte construiram casas tipo duplex. Fica à Rua Walter Fernandes, onde, no seu final, no topo da colina, foi construido, depois, o Flamboyan II, para o Inocoop.. Em toda a área de Capim Macio surgem edifícios de todo tipo. Breve não terá quarteirão que não tenha pelo menos 3 ou mais condomínios verticais. Haja concreto e calor para todos os gostos.

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  9. Rivaldo Paulo da Silva 17/06/2013 / 17:55

    Conheci o José Vilarim, o qual tinha por apelido zé boré, sendo ele natural de Ielmo Marinho, foi criado por varias familias, nas comunidades de Boa Vista e Jacaré, não conheceu os pais biologicos, os quais morreram em um acidente de trem enquanto Vilarim ainda era bebe, seu desejo sempre foi ser soldado do exercito, mas nunca o realizou, tornando-se um trabalhador braçal, sua morte tambem é tão misteriosa como a sua curta vivida

    foram mortos em um acidente de trem enquanto ainda era bem pequeno

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  10. Bira Viegas 10/11/2014 / 16:50

    Ilustre pesquisador Rostand Medeiros.

    Sobre este assunto das chacinas ocorridas neste estado do RN, gostaria
    – se possível – saber se Vossa Senhoria tem dados sobre
    uma chacina acontecida, salvo engano no final da década de 1950, no
    município de Caiçara do Rio dos Ventos?

    Respeitosamente,

    Bira Viegas
    http://bira-viegas.blogspot.com

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  11. aline 07/03/2016 / 14:14

    O caso ocorrido na fazenda margarida município de cruzeta está fazendo 44 anos hoje!

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  12. aline 07/03/2016 / 14:17

    O caso ocorrido na fazenda margarida município de cruzeta está fazendo 44 anos hoje e ele cometeu o ato com um machado!

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  13. Vânia Tavares,
    Naquela época faziam 9 anos que trabalhava no Itep, fiquei chocada, moro em Regomoleiro, toda hora chegava pessoas conhecidas e desesperadas, pela perda trágica de seus entes querido, muito comovente os funcionários mais antigos relembravam aquele momento com o numero de mortos pelo choque elétrico em Igapó próximo a Coteminas e morreram 23 pessoas atingidas por um cabo de alta tensão rompido após a colisão de uma Kombi com um poste na avenida Tomaz Landim. Assim como outras pessoas eletrocutadas eles lembravam com emoção. Vendo as noticias do face hoje encontrei essas postagens muito precisas e importantes, foi devido o assassinato do Diá que esteve com o Genildo de França quando completam 19 anos desse acontecimento, até hoje nada naquele Instituto mudou continua do mesmo jeito, na minha memória o grande numero de corpos estendidos no Patio do Necrotério, o Itep não tem estrutura para cuidar de um acidente em massa, em 2014 compraram camarás fria devido a Copa do Mundo, só paliativos, o Arena das Dunas ficou perfeita mas as Camarás fria até hoje sequer foram instaladas para uso adequado estão funcionando sim em precárias condições. mesmo sem nenhum estimulo, continuamos a prestar nossos serviços em meio a tanta precariedade, desde a falta de espaço físico, materiais adequados, deficiência de profissionais, 10 anos sem salario digno, governo e gestores sem compromisso, com um órgão de suma importância, digo o coração das policias para elucidação de crimes para o Judiciário, e o que temos do governo e do gestor desprezo total. É um Instituto, que guarda muitas história, mesmo na era da informática ainda confeccionamos muitos documentos e provas de crime manualmente. Minhas colocações é pra dizer que muitas tragédias já passaram e o Instituto Técnico Ciêntifico de Policia -ITEP, em quase NADA avanço, ficou pra trás com as permissões de nossos governantes.

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  14. Débora 05/05/2020 / 12:16

    A minha familia mora na fazenda do caso do emídio, eu cheguei a ver a casa onde ele morou com a familia, hoje a casa esta totalmente caida e tem muito mato ao redor

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  15. iracinascimento789@gmail.com 17/06/2021 / 16:25

    Conhecia a família de dona Ruth e sua família.o seu marido era gerente da algodoeira são Miguel,de propriedade de ingleses.nos convidamos com essa família seu marido visitou algumas vezes nossa casa.ele faleceu na Alemanha poucos anos depois de câncer.era uma família muito descente.

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