MINHA HOMENAGEM A RECIFE E OLINDA

Estas duas cidades são extremamente importantes na minha vida. Quem me conhece pessoalmente sabe da admiração que tenho por Pernambuco, seu povo e sua história, mas Recife e Olinda são especiais para mim.

Nada melhor do que trazer antigos postais e fotos destas duas maravilhosas cidades.

A ideia aqui não é fazer nenhuma postagem seguindo uma ordem cronológica rígida, ou utilizar esta iconografia para apontar algum fato específico, mas apenas homenagear estas cidades que escutam o baque solto do Maracatu.

Início do século XX, uma praça chamada Santos Dumont, onde os bancos sob as árvores frondosas eram mais importantes que o espaço dos automóveis. Não posso garantir que seja a atual praça Santos Dumont na Rua Couto Magalhães com a Rua Santos Dumont, perto do Estadio do Arruda.
Início do século XX, uma praça chamada Santos Dumont, onde os bancos sob as árvores frondosas eram mais importantes que o espaço dos automóveis. Não posso garantir que seja a atual Praça Santos Dumont na confluência das ruas Couto Magalhães com a Santos Dumont, perto do Estadio do Arruda.
A Praça da República. talvez hoje não seja tão movimentada como este cartão postal pintado a mão mostra, mas ainda mantém muito de sua beleza.
A Praça da República. talvez hoje não seja tão movimentada como este cartão postal pintado a mão mostra, mas ainda mantém muito de sua beleza.
Faculdade de Direito de Recife, onde muita gente do Nordeste buscava o conhecimento.
Faculdade de Direito de Recife, onde muita gente do Nordeste, muitos de Natal (entre estes Câmara Cascudo), buscavam o conhecimento.
A Estação Ferroviária Central de Pernambuco, ou apenas Estação Central do Recife, inaugurada em 1885 pela empresa inglesa Great Western, que na época tornou-se proprietária da E. F. Central de Pernambuco, que na época seguia para Jaboatão e depois foi sendo prolongada sucessivamente no sentido oeste do Estado.
A Estação Ferroviária Central de Pernambuco, ou apenas Estação Central do Recife, inaugurada em 1885 pela empresa inglesa Great Western, que na época tornou-se proprietária da E. F. Central de Pernambuco, que na época seguia para Jaboatão e depois foi sendo prolongada sucessivamente no sentido oeste do Estado.
Ponte Maurício de Nassau. Local extremamente histórico, esta ponte teve sua construção iniciada em 1640 pelo arquiteto Baltazar de Affonseca, por ordem do conde holandês Maurício de Nassau, feita em madeira, e inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, sendo considerada a primeira ponte de grande porte do Brasil e a mais antiga da América Latina.
Ponte Maurício de Nassau. Local extremamente histórico, esta ponte teve sua construção iniciada em 1640 pelo arquiteto Baltazar de Affonseca, por ordem do conde holandês Maurício de Nassau, feita em madeira, e inaugurada em 28 de fevereiro de 1644, sendo considerada a primeira ponte de grande porte do Brasil e a mais antiga da América Latina.
Uma rua no centro de Recife, em um tempo onde carro não existia.
Uma rua no centro de Recife, em um tempo onde carro não existia. Essa não sei onde é.
Outra vista da faculdade de Direito
Outra vista da Faculdade de Direito, antiga Escola de Direito.
Cais 22 de Novembro, antigo Cais do Ramos ou do Colégio. Se não me engano hoje é o Cais da Regeneração.
Cais 22 de Novembro, antigo Cais do Ramos ou do Colégio. Se não me engano hoje é o Cais da Regeneração.
Casa de Banhos ficava no dique natural do Porto do Recife, onde atualmente se encontra o Parque das Esculturas de Francisco Brennand e o Farol do Recife. Foi construída em 1880 por Carlos José de Medeiros e no início do Século XX foi bastante frequentada pela sociedade recifense, que para ali se dirigia para tomar banho salgado em suas piscinas naturais. Era uma época onde o recato era muito intenso.
Casa de Banhos ficava no dique natural do Porto do Recife, onde atualmente se encontra o Parque das Esculturas de Francisco Brennand e o Farol do Recife. Foi construída em 1880 por Carlos José de Medeiros e no início do Século XX foi bastante frequentada pela sociedade recifense, que para ali se dirigia para tomar banho salgado em suas piscinas naturais. Era uma época onde o recato era muito intenso.
Olinda com sua bela paisagem, suas ladeiras, igrejas e seu casario.
Olinda com sua bela paisagem, suas ladeiras, igrejas e seu casario.
Ponte Buarque de Macedo, sobre o Rio Capibaribe, no centro do Recife. Liga os bairros do Recife e Santo Antônio, tendo sido inicialmente construída em madeira no ano de 1845.
Ponte Buarque de Macedo, sobre o Rio Capibaribe, no centro do Recife. Liga os bairros do Recife e Santo Antônio, tendo sido inicialmente construída em madeira no ano de 1845.
Rua do Sal.
Rua do Sol.
Rua da Aurora.
Rua da Aurora.
O belo Seminário de Olinda.
O belo Seminário de Olinda.
Como todo local deste nosso belo e desigual país, o passado de Recife e Olinda não tinha apenas belezas, mas também locais onde a vida era bem difícil. Sem identificação deste local.
Como todo local deste nosso belo e desigual país, o passado de Recife e Olinda não tinha apenas belezas, mas também locais onde a vida era bem difícil. Sem identificação deste local.
Início do século XX.
Início do século XX.
Recife e suas igrejas.
Recife e suas igrejas.
Edifícios dos banco River Plate e da Associação Comercial, no encontro das Avenidas Rio Branco e Marquês de Olinda.
Edifícios dos banco River Plate e da Associação Comercial, no encontro das Avenidas Rio Branco e Marquês de Olinda.
Uma enchente do Capibaribe, na Madalena.
Uma enchente do Capibaribe, na Madalena.
Carregamento de açúcar no porto do Recife.
Carregamento de açúcar no porto do Recife.
A Ponte 7 de setembro.
A Ponte 7 de setembro.
O Porto de Recife.
O Porto de Recife.
Uma outra vitra das docas de Recife, provavelmente entre a década de 1920 e 1930.
Uma outra vista das docas de Recife, provavelmente entre a década de 1920 e 1930.
Rua Duque de Caxias.
Rua Duque de Caxias.
Praça Arthur Oscar.
Praça Arthur Oscar.
Jangada que não existe mais.
Jangada que não existe mais.
Jangada e seus jangadeiros, atração da cidade na década de 1950.
Jangada e seus jangadeiros, atração da cidade na década de 1950.
Escultura do Barão do Rio Branco, obra do francês Felix Charpeutier, colocada ali em 1917, em bronze com uma altura de 2,5 metros e inaugurada sob um pedestal em pedra de 4,20 m, esculpido por Corbiniano Vilaça, em 19 de agosto do mesmo ano. Dando a obra uma altura de 7 metros. Foto da década de 1930.
Escultura do Barão do Rio Branco, obra do francês Felix Charpeutier, colocada ali em 1917, em bronze com uma altura de 2,5 metros e inaugurada sob um pedestal em pedra de 4,20 m, esculpido por Corbiniano Vilaça, em 19 de agosto do mesmo ano. Dando a obra uma altura de 7 metros. Foto da década de 1930.
Praça da Independência.
Praça da Independência.
O Grande Hotel.Parece que toda capital brasileira tinha o seu "Grande Hotel". Sei que existe o daqui de Natal e existe (ou existia?) um em Belém.
O Grande Hotel de Recife. Parece que toda capital brasileira tinha o seu “Grande Hotel”. Sei que existe o daqui de Natal e existe (ou existia?) um em Belém.
Sei que esta casa em formato de um navio ficava em Boa Viagem.
Sei que esta casa em formato de um navio ficava em Boa Viagem.
Praia do Pina e seus postes para os bondes elétricos.
Praia do Pina e seus postes para os bondes elétricos.
Praia de Boa Viagem na década de 1920.
Praia de Boa Viagem na década de 1920.
O Banco do Recife
O Banco do Recife
Avenida Alfredo Lisboa.
Avenida Alfredo Lisboa.

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6 comentários sobre “MINHA HOMENAGEM A RECIFE E OLINDA

  1. Samuel Waissemberg 03/08/2013 / 22:14

    Estimado Rostand, como todo pernambucano fico “ancho” quando falam da minha cidade e do meu povo. Apenas algumas correções a 1ª foto é a Rua do Bom Jesus, que já foi a Rua dos Judeus, lá está a 1ª sinagoga das Américas a Kahal zur Ysrael”, fica no bairro do Recife, é a mesma da 6ª foto, a 2ª é onde ficam o palácio do campo das princesas (sede do governo) e o teatro de Santa Izabel, a 5ª foto é a ponte Duarte Coelho, dava acesso a antiga alfandega, a 8ª foto já não mais é o caís pois o porto passou do rio para o mar, hoje é uma via muito movimentada a 1º de março, a foto 20 é o cais do apolo, estes armazéns ainda existem, como tudo aqui em Recife tem pelo menos dois nomes a prça Arthur Oscar também é a praça do arsenal e a praça da independência tem também o nome de praça do diário (os dois nomes são oficias), realmente a casa navio, pertencente ao Sr, Adelmar da Costa Carvalho, foi presidente do (com licença da má palavra) Sporte Clube do Recife (eca), visite o fotosantigasdeolindaerecife@yahoogrupos.com.be e/ou http://www.fotolog.com.br/tc2 , este teu amigo historiador fica no aguardo alvesnisc@gmail.com

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    • Eliane Gonçalves 01/07/2016 / 18:37

      Caro Samuel, na verdade a primeira foto não se trata da Rua do Bom Jesus ( Antiga Rua dos Judeus), mas sim do Largo da Lingueta, que desapareceu com a construção do novo porto. Inclusive durante a construção do cais do sertão, encontraram construções do antigo cais da Lingueta. Era neste largo onde se concentravam grandes Hotéis estrangeiros. A sexta foto sim ,é a antiga rua dos Judeus, atual rua do Bom Jesus.

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  2. Samuel Waissemberg 05/08/2013 / 10:05

    Na foto 3 vemos ao fundo à Esquerda a escola normal que a partir de 1922 tornou-se a câmara de Vereadores do Recife, na foto 6, a rua da cruz, Rua dos Judeus e posteriormente rua do Bom Jesus, havia ali um chafariz de água doce onde os escravos pegavam água para seus senhores, esta rua fica bem próximo ao porto do Recife, vemos os fundo a torre Malakoff, inicialmente um observatório astronômico, fotos 13 e 14 a rua do sol e a rua da aurora ficam paralelas separadas pelo rio Capibaribe, foto 17 vista da torre Malakoff, dá para o cais do Apolo, parte do rio foi aterrada a rua do apolo (hoje martin luter king ) triplicada com aterro, na área aterrada está a prefeitura do Recife, a polícia federal entre outros prédios, foto 18 vista do forte de são Bento, mais conhecido por forte das cinco pontas, embora só tenha quatro, estes casarões ainda existem e formam o bairro de são José, foto 21 a Rua do apolo, ao lado esquerdo o braço de rio que foi em parte aterrado, por incrível que pareça tiraram a estátua do barão para colocar uma obra de gosto duvidoso de Francisco Brennand, praça da independência ou praça do Diário, ali se encontra a sede do jornal Diário de Pernambuco, o “edifício” foi o primeiro a ser construído no Recife e, graças a Deus ainda está lá, foto 30 o grande hotel, a estátua (referente aos navegadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral foi relocada para que a avenida Marteins de Barros pudesse ser alargada, não creio que a foto de boa viagem seja da década de 20 até 1960 o hoje cosmopolita bairro era “um grande vazio, cheio de nada” como dizemos por aqui, terra de pescadores cheio de mangues e caranguejo, houve até incentivos e doações de materiais para povoa-lo. Aliais o nome oficial de Recife é Arrecifes de São Tiago e o de Olinda Mairim dos Caetés.
    Um abraço.

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    • Rostand Medeiros 05/08/2013 / 17:10

      Obrigado Samuel pelas informações.
      Isso aqui foi uma pequena, mas sincera homenagem a Recife e Olinda. São cidades que adoro e onde conheci a minha esposa. E olhe que foi em pleno carnaval de Olinda de 96, pertinho da prefeitura.
      Na medida do possível (o meu tempo anda curto e meio) vou colocar suas indicações nas fotos.
      Agradeço mais uma vez a ajuda e suas mensagens.
      Rostand

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  3. joao filipe 13/02/2014 / 08:37

    Obrigado samuel. pela dedicação que tras vc a fazer esse belo trabalho, e homenagem ao recife e olinda. minhas duas paixões. não trocarei essas cidades por nada….

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  4. joão elísio fonseca 24/04/2015 / 22:38

    Belo trabalho. Recife e Olinda, a História está em todos os cantos, mesmo nos que já caíram. Parabéns

    J.eelisio

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