São 22 fotos de alta qualidade, coloridas, com ótima resolução, que mostra Natal e Parnamirim Field em 1944, via o site http://www.buzzfeed.com, a quem agradecemos por haver publicado este material tão interessante para a história de Natal.
Agradeço de coração a dica da amiga Andreza Diniz, que acredita na nossa ideia de democratizar a informação histórica. Isso mostra a cores o que foi o impacto daqueles dias aqui em Natal e Parnamirim Field. Valeu amiga!
Existe muita coisa a ser estudada nesta relação e na permanência dos americanos em solo potiguar durante a Segunda Guerra Mundial. Vou trazer um exemplo que surgiu após a publicação destas fotos, através de uma maravilhosa provocação do amigo Antônio Guedes Filho.
Ele lembra que da cidade de Currais Novos, no Seridó Potiguar, muita gente saiu de lá para trabalhar nas áreas militares construídas pelos americanos. Quando realizei meu 2º livro “João Rufino-Um visionário de fé”, sobre a vida do fundador do Grupo Santa Clara/3 Corações, eu estive por vários dias entre as cidades de São Miguel, Pau dos Ferros (no RN) e em Pereiro (CE). Nas três localidades encontrei relatos de pessoas cujos familiares vieram trabalhar na construção de Parnamirim Field e na Base Naval Natal. Todas praticamente “tangidas” pela seca de 1942 e pelas notícias trazidas pelos viajantes que comentavam como a grana corria solta em Natal. Muitos vieram e aqui ficaram, mas outros voltaram e deixaram histórias interessantes sobre as tropas estrangeiras, o movimento em Natal, a prostituição, o medo da guerra, as diferenças sociais e culturais, a carestia com a vinda dos americanos, o extremo desemprego com a saída deles e várias outras coisas.
O problema é que o Rio Grande do Norte é um lugar onde a história e a memória é extremamente relegada a poucos grupos sociais, a maioria da população não é incentivada a procurar o que existe e muitos não tem acesso a estas informações. Além disso, muitos dos que estudam o tema não se interessam pela sorte e relato daqueles mais humildes que estiveram envolvidos no processo, sejam por um extremo pedantismo, ou burrice mesmo. O foco é tão somente centrado nos americanos, nos equipamentos e como a elite de Natal na época interagiu com os estrangeiros.
15 comentários sobre “22 FOTOS COLORIDAS DOS AMERICANOS EM NATAL DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL”
Inácio José Salustino Soares.24/06/2014 / 00:08
Parabéns pela publicação dessas relíquias, pena que o museu da segunda guerra mundial não ficou pronto, para que os americanos que estiveram em Natal na Copa do Mundo, ter conhecido a importância da nossa cidade, durante a guerra.
Infelizmente a história foi feita por nós, mas não sabemos como administrá-la, não como passado, mas como um futuro economicamente retraível para a cidade. A importância dos sertanejos é muito maior do que se pensa. Várias famílias foram de CURRAIS NOVOS – RN trabalhar nessa Base.
Olá Antônio,
Obrigado pela sua mensagem, muito lúcida por sinal!
O que você aponta é muito mais amplo e merece um maior estudo.
Existe muita coisa a ser estudada nesta relação e na permanência dos americanos em solo potiguar durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando realizei meu 2º livro “João Rufino-Um visionário de fé”, sobre a vida do fundador do Grupo Santa Clara/3 Corações, eu estive por vários dias entre as cidades de São Miguel, Pau dos Ferros (no RN) e em Pereiro (CE). Nas três localidades encontrei relatos de pessoas cujos familiares vieram trabalhar em Parnamirim Field e na Base Naval. Todas praticamente “tangidas” pela seca de 1942 e pelas notícias trazidas pelos viajantes que a grana corria solta em Natal. Muitos aqui ficaram, mas outros voltaram e deixaram histórias interessantes sobre as tropas estrangeiras, o movimento em Natal, a prostituição, as diferenças sociais e culturais e várias outras coisas.
O problema é que sobre muitos aspectos o Rio Grande do Norte é um lugar onde a história e a memória é extremamente relegada a poucos grupos sociais, a maioria da população não é incentivada a procurar o que existe e muitos não tem acesso a estas informações.
Além disso, muitos dos que estudam o tema não se interessam pela sorte e relato daqueles mais humildes que estiveram envolvidos no processo, sejam por um extremo pedantismo, ou burrice mesmo. O foco é tão somente centrado nos americanos, nos equipamentos e como a elite de Natal na época interagiu com os estrangeiros.
Vou aproveitar a sua dica e colocar no texto com as fotos, junto com seu nome. Va lá dá uma olhadinha…
Muito obrigado Antônio pela sua mensagem.
Rostand
fiquei muito feliz com as fotos pois sou ex militar no Rio de Janeiro e gosto muito das histórias da ll guerra, pois sei muita coisa sobre Natal e que foi fundamental a base em Parnamirim dos aliados,e tive o prazer de morar em São José de Mipibu onde está situado o acampamento dos militares ainda continua com os mesmo aspectos, mais ninguém tem esse conhencimento dessa parte da história….acampamento Elim na Lagoa do Bonfim
Lílian Cristina da Silveira Bezerra Andrade15/06/2015 / 17:14
Muito interessante as fotos desse período da história da nossa cidade Natal. Que pena que não tenhamos ainda um museu que possa preservar esse tesouro e não permitir que toda essa história se perca com o tempo. Parabéns a todos que mantém vivo esse conhecimento. Sou neta do sapateiro Edisio, mencionando na terceira foto, que fabricava as tão confortáveis “Natal boots” e também por isso sou orgulhosa de toda essa história.
Oi Lílian,
Realmente é uma pena. Espero que isso mude logo.
Eu conheci um pouco da história do seu avô. Sei que o comércio dele ficava na Travessa Aureliano, na Ribeira, acho que no número 43, bem próximo a sede administrativa da US Navy, que fica em um prédio que atualmente pertence a CBTU, ás margens do Rio Potengi e ao lado da Capitania dos Portos.
Mas o interessante, segundo a literatura existente, foi que primeiro militar americano a encomendar o primeiro par de botas a seu avô foi um aviador. Consta que ele errou no comprimento do cano, mas seu produto fez um enorme sucesso. Com certeza na porta do comércio do seu avô não deixavam de passar marujos, mas foi um aviador que teve o privilégio de ser o primeiro dono de um par de “Natal Boots”.
Gostaria de poder um dia contar a história do seu avô. Se quiser poderiamos trabalhar em conjunto. Mas fique a vontade.
Muito obrigado pelo contato.
Rostand Medeiros
99043153
Muito bom! Como Professor de história só tenho elogios a fazer, leciono na Baixada Santista, e gostaria de ter a honra de exibir essas imagens aos meus alunos, estou autorizado?
Parabéns pela publicação dessas relíquias, pena que o museu da segunda guerra mundial não ficou pronto, para que os americanos que estiveram em Natal na Copa do Mundo, ter conhecido a importância da nossa cidade, durante a guerra.
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Infelizmente a história foi feita por nós, mas não sabemos como administrá-la, não como passado, mas como um futuro economicamente retraível para a cidade. A importância dos sertanejos é muito maior do que se pensa. Várias famílias foram de CURRAIS NOVOS – RN trabalhar nessa Base.
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Olá Antônio,
Obrigado pela sua mensagem, muito lúcida por sinal!
O que você aponta é muito mais amplo e merece um maior estudo.
Existe muita coisa a ser estudada nesta relação e na permanência dos americanos em solo potiguar durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando realizei meu 2º livro “João Rufino-Um visionário de fé”, sobre a vida do fundador do Grupo Santa Clara/3 Corações, eu estive por vários dias entre as cidades de São Miguel, Pau dos Ferros (no RN) e em Pereiro (CE). Nas três localidades encontrei relatos de pessoas cujos familiares vieram trabalhar em Parnamirim Field e na Base Naval. Todas praticamente “tangidas” pela seca de 1942 e pelas notícias trazidas pelos viajantes que a grana corria solta em Natal. Muitos aqui ficaram, mas outros voltaram e deixaram histórias interessantes sobre as tropas estrangeiras, o movimento em Natal, a prostituição, as diferenças sociais e culturais e várias outras coisas.
O problema é que sobre muitos aspectos o Rio Grande do Norte é um lugar onde a história e a memória é extremamente relegada a poucos grupos sociais, a maioria da população não é incentivada a procurar o que existe e muitos não tem acesso a estas informações.
Além disso, muitos dos que estudam o tema não se interessam pela sorte e relato daqueles mais humildes que estiveram envolvidos no processo, sejam por um extremo pedantismo, ou burrice mesmo. O foco é tão somente centrado nos americanos, nos equipamentos e como a elite de Natal na época interagiu com os estrangeiros.
Vou aproveitar a sua dica e colocar no texto com as fotos, junto com seu nome. Va lá dá uma olhadinha…
Muito obrigado Antônio pela sua mensagem.
Rostand
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Estimado Rostand Medeiros, fiz uma busca no site da Getty Images e vi que são 83 fotos coloridas do período!
Basta fazer a busca no site: “U.S ARMY & AIRFORCE BASE IN NATAL, BRAZIL” que já aparecem 69.
Grande abraço.
Gustavo Xavier
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Olá tudo bem, seu site é muito informativo,amei, parabéns!
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Obrigado Patrícia, fico feliz que tenha gostado deste espaço. Rostand
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fiquei muito feliz com as fotos pois sou ex militar no Rio de Janeiro e gosto muito das histórias da ll guerra, pois sei muita coisa sobre Natal e que foi fundamental a base em Parnamirim dos aliados,e tive o prazer de morar em São José de Mipibu onde está situado o acampamento dos militares ainda continua com os mesmo aspectos, mais ninguém tem esse conhencimento dessa parte da história….acampamento Elim na Lagoa do Bonfim
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Muito interessante as fotos desse período da história da nossa cidade Natal. Que pena que não tenhamos ainda um museu que possa preservar esse tesouro e não permitir que toda essa história se perca com o tempo. Parabéns a todos que mantém vivo esse conhecimento. Sou neta do sapateiro Edisio, mencionando na terceira foto, que fabricava as tão confortáveis “Natal boots” e também por isso sou orgulhosa de toda essa história.
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Oi Lílian,
Realmente é uma pena. Espero que isso mude logo.
Eu conheci um pouco da história do seu avô. Sei que o comércio dele ficava na Travessa Aureliano, na Ribeira, acho que no número 43, bem próximo a sede administrativa da US Navy, que fica em um prédio que atualmente pertence a CBTU, ás margens do Rio Potengi e ao lado da Capitania dos Portos.
Mas o interessante, segundo a literatura existente, foi que primeiro militar americano a encomendar o primeiro par de botas a seu avô foi um aviador. Consta que ele errou no comprimento do cano, mas seu produto fez um enorme sucesso. Com certeza na porta do comércio do seu avô não deixavam de passar marujos, mas foi um aviador que teve o privilégio de ser o primeiro dono de um par de “Natal Boots”.
Gostaria de poder um dia contar a história do seu avô. Se quiser poderiamos trabalhar em conjunto. Mas fique a vontade.
Muito obrigado pelo contato.
Rostand Medeiros
99043153
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Muito bom! Como Professor de história só tenho elogios a fazer, leciono na Baixada Santista, e gostaria de ter a honra de exibir essas imagens aos meus alunos, estou autorizado?
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Professor Gustavo,
Com certeza está autorizado.
Nosso blog é para isso mesmo, democratizar a informação.
Feliz ccom esse seu gesto.
Obrigado.
Rostand
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Claro, fotos em HD com cor da segunda guerra mundial -_-
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nao entendi seu comentario mn
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