
ACERVO FAMÍLIA NALVO
Cabo foi um dos raros soldados que tiveram a preocupação de legendar suas imagens de guerra
Jorge Nalvo nasceu em 17/04/1918, em Cajobi, no norte do Estado de São Paulo. Homem simples, ele foi convocado para servir no 5º Regimento de Infantaria, em Lorena. Em um País católico e praticante, Nalvo aproveitou uma de suas folgas para visitar o antigo santuário de Aparecida do Norte – a atual basílica só seria construída depois da guerra.

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Com a declaração de guerra, em 1942, o cabo foi convocado – era alfabetizado e tinha o serviço militar completo. Mas, em vez de ser engajado na tropa paulista, o 6º Regimento de Infantaria, acabou indo parar na tropa mineira, o 11º Regimento, de São João del-Rei.

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Treinou pouco e foi para a Itália no 3º escalão da FEB, em setembro de 1944. Deixou no Brasil a noiva, Alzira Pontes Nalvo, grávida, em Coroados, oeste paulista, onde moravam. Ele só conheceria o filho, Nilton, depois do fim da guerra.

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Nalvo e seus amigos registraram esse momento. Também fizeram fotos do treinamento com canhões e metralhadoras. Ali estão raras imagens da destruição “causada por nossas armas” e os prisioneiros de guerra alemães e fascistas italianos feitos pelo 11º Regimento de Infantaria, a vida nas barracas de campanha e a comemoração no fim da guerra.

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Para o historiador francês Marc Ferro (‘Les individus face aux crises du XXe Siècle’), a vida de um homem pode, como um microcosmo, mostrar o funcionamento de uma sociedade e suas crises, transformando-se em uma miniatura da história.Por meio dela, podemos ver os comportamentos individuais e coletivos que produziram as diferentes situações e crises de nosso tempo.

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Por meio dessas fotos, podemos entender um pouco do País e dos soldados que tomaram parte naquela guerra. Nalvo foi um dos raros soldados que tiveram a preocupação de legendar suas imagens de guerra. Guardou tudo em um baú. E lá esse material ficou até o momento que familiares as encontraram. Foram eles quem as entregaram ao Estadopara ajudar a reportagem a entender a história desses soldados. O pracinha Nalvo morreu em 2001.

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Belísssimo!
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Nobre amigo,
Muito obrigado pela sua postagem.
Rostand
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Parabens FEB e FAB, por sua gloriosa atuações na Itália. Também aos 3 heróis soldados mineiros, que seguraram 100 soldados nazistas ate a morte. Eo Sargento Wolf. Meus sinceros sentimentos patrióticos.
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MUITO BELO E BONITO SERIA BOM TER UM SITE QUE FORNEÇA NOMES DE TODOS QUE FORAM PARA ITALIA LUTAR
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O Brasil foi levar chumbo lá de graça. Era 20 brasileiros para cada alemão que ia.
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Muito legal ver o nome de meu Bisavô em seu site…essa matéria realizei junto ao Jornal Estadão. Obrigado.
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